Estou convencido de que a grande maioria grita apenas na defesa de seus interesses, nada ou quase nada é feito em prol da coletividade. Estamos vivendo em um mundo em que poucos se sensibilizam com a causa alheia.
Até quem já passou por sérias dificuldades na vida e hoje tem condições melhores de sobrevivência é incapaz de fazer alguma coisa para socorrer quem dorme com fome, quem vive preocupado com a parede da casa que pode cair a qualquer momento em cima do filho ou para socorrer quem faz apelo para ajudar a salvar o parente à beira da morte nos hospitais da vida.
Quer verdadeiramente conhecer o ser humano?
Observe, antes de tudo, se ele guarda em seu coração o sentimento de gratidão. Veja se ele mantém você no ciclo de amizade dele porque tem alguma deferência por você e sua família ou porque, em um dado momento, quando em apuros, ele apenas busca alguma corda para ajudar a tirá-lo do abismo.
Às vezes eu demoro a oferecer o meu apoio a outrem para evitar a crítica gratuita e barata de gente que, embora da espécie humana, somente Deus pode explicar a sua índole. Mas acredito que jamais me cansarei de bater à porta dos programas de Lucas Bocão e Thyago Ramos, Edvaldo Alves e Lênio Cidreira, Fernando Moulin, Netinho, Ezequias Alves, Athylla Borborema, Ronildo Brito, Waguinho Borges, Amadeu Ferreira e de tantos outros colegas do radiojornalismo; jamais me cansarei de bater à porta de pessoas altruístas e compassivas, como o secretário da Saúde de Teixeira de Freitas, Danilo Ricardo, e o diretor da UMMI, Éverton da Costa, enquanto pessoas estiverem mendigando a vida ao poder público.
O nome disso, para quem ainda não sabe, é empatia – capacidade que faz com que eu me identifique com o outro, compreenda o que ele pensa e sinta o que ele sente. Experimente você também!