Turistas de todo o país testemunharam um evento memorável na Praça da Matriz, em frente à Igreja Nossa Senhora da Purificação, na cidade de Prado. A ocasião foi o batizado e troca de corda da Escola de Capoeira Pernada Baiana, uma instituição que desempenha um papel importante na preservação da cultura afro-brasileira desde sua criação em 1999 pelo mestre Arcanjo.
Capoeiristas vindos de diversos estados do Brasil se reuniram para participar desta belíssima festividade, que vai além da tradição da capoeira. O prefeito da cidade, Gilvan da Silva Santos, fez questão de prestigiar o evento e expressou sua gratidão pelo trabalho social que a escola de capoeira tem desenvolvido na comunidade ao longo de mais de duas décadas.
O destaque social é o projeto "Capoeira Viva", idealizado pelo mestre Arcanjo, que acolhe crianças e adolescentes, incluindo aqueles com deficiências, proporcionando uma inclusão social que serve de referência na região. O prefeito elogiou a contribuição da escola para o desenvolvimento social e educacional da cidade, reconhecendo a importância do projeto como um exemplo de inclusão e igualdade.
O evento foi marcado por apresentações impressionantes de capoeira, com movimentos ágeis e acrobáticos que demonstraram a maestria adquirida pelos participantes ao longo de seu treinamento. A atmosfera vibrante e cheia de energia contagiou não apenas os capoeiristas, mas também os espectadores locais e turistas que estão na cidade devido a estação de verão.
No encerramento do evento, capoeiristas e público se uniram em uma emocionante apresentação musical. Cantando uma música temática em defesa da cultura negra, os participantes entoaram versos que ecoaram a resistência e a história do povo negro no Brasil. Um dos trechos da música proclamava: "No tempo do cativeiro quando o feitor me batia...", ressaltando a força e a resiliência da comunidade afrodescendente.
O batizado e troca de corda da Escola de Capoeira Pernada Baiana em Prado além de celebrar a tradição da capoeira, também reforçou seu papel fundamental como um poderoso instrumento de inclusão social e preservação cultural.
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