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Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025

Política

Prefeitura de Itanhém recebeu em janeiro quase R$ 6 milhões enquanto Bentivi insiste na narrativa da crise

Enquanto isso, casos como o de uma criança de 6 anos, que depende de bolsas de colostomia para sobreviver, evidenciam o descaso da administração.

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Por Água Preta News
Prefeitura de Itanhém recebeu em janeiro quase R$ 6 milhões enquanto Bentivi insiste na narrativa da crise
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A administração do prefeito Bentivi (PSB) está mergulhada na inoperância, com postos de saúde fechados, ruas da sede, vilas e distritos às escuras, e recursos públicos sendo empenhados para beneficiar seus familiares. Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades para acessar serviços básicos e cobrar as promessas feitas durante a campanha eleitoral.

As Prefeitura Municipal de Itanhém permanece com as portas fechadas para a população, em uma estratégia que muitos avaliam como uma forma de evitar cobranças por parte dos moradores. Dois cartazes fixados na entrada do prédio informam que há apenas trabalho interno e que o atendimento com o prefeito Bentivi (PSB) só ocorrerá a partir de 10 de fevereiro. A medida tem gerado insatisfação entre os cidadãos, que se sentem impedidos de dialogar com a administração municipal e cobrar soluções para os problemas que afetam o município.

Enquanto a população sofre com a falta de atendimento e serviços essenciais, os números mostram uma realidade diferente daquela propagada pelo prefeito. Até agora, no mês de janeiro, os cofres da prefeitura receberam R$ 5.828.355,55 provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), sem contar outras fontes de arrecadação municipal. A narrativa da crise, insistente no discurso de Bentivi parece ser uma cortina de fumaça para justificar a inércia da gestão e a falta de transparência no uso dos recursos públicos.

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Enquanto isso, casos como o de uma criança de 6 anos, que depende de bolsas de colostomia para sobreviver, evidenciam o descaso da administração. Apesar da comoção gerada nas redes sociais e da promessa de ajuda da primeira-dama, Lidiane Guimarães, a família recebeu apenas quatro bolsas, suficientes para apenas 15 dias. Segundo a mãe da criança, as bolsas não foram compradas pela prefeitura, mas sim doadas por uma enfermeira. O caso expõe a falta de compromisso da gestão com as demandas mais urgentes da população.

A situação de Itanhém mostra um cenário de abandono e desorganização. Enquanto os recursos chegam aos cofres públicos, as ruas permanecem sem iluminação, os postos de saúde fechados e as promessas de campanha esquecidas. A população, cada vez mais insatisfeita, cobra transparência e ações concretas para resolver os problemas que afetam o dia a dia do município.

Enquanto Bentivi mantém sua narrativa de crise, os números e a realidade mostram que o problema não está na falta de recursos, mas sim na gestão desses recursos. Enquanto isso, os vereadores, que deveriam fiscalizar e cobrar ações da administração, permanecem em silêncio, sem se pronunciar sobre os problemas que afetam a população. 

FONTE/CRÉDITOS: Por Edelvânio Pinheiro
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