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Sabado, 22 de Marco de 2025

Política

Após denúncia de Gelson Picoli, prateleiras de posto de saúde de Ibirajá são "milagrosamente" abastecidas

A falta de medicamentos e a paralisação dos serviços odontológicos não são os únicos problemas do município de Itanhém.

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Por Água Preta News
Após denúncia de Gelson Picoli, prateleiras de posto de saúde de Ibirajá são
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A cena de uma saúde pública relegada ao descaso registrada pelo vereador Gelson Picoli (Avante) no posto de saúde de Ibirajá, distrito de Itanhém é, infelizmente, emblemática de uma realidade que vem se repetindo há décadas no município de Itanhém. As prateleiras vazias, a falta de medicamentos essenciais e os equipamentos odontológicos quebrados são mais do que meros problemas logísticos; são sinais claros de prefeitos que não priorizam a saúde da população. A atuação do vereador Gelson, ao expor essa situação de forma transparente e cobrar soluções, merece reconhecimento. Enquanto isso, a inércia do prefeito Bentivi (PSB) é inadmissível e mostra, sem nenhum sombra de dúvida, uma grave irresponsabilidade com a vida do povo itanheense.

O vídeo gravado pelo vereador e postados nas redes sociais denuncia a falta de medicamentos, mas também revela um cenário de abandono que Bentivi vem fazendo com a saúde no município. O consultório odontológico de Ibirajá, por exemplo, está inoperante há meses, inclusive antes da gestão de Bentivi. O dentista está presente, mas não pode trabalhar porque a cadeira e os equipamentos estão quebrados. Enquanto isso, pessoas que dependem desse serviço ficam à mercê da sorte, sem acesso a um direito básico garantido pela Constituição. A fala do vereador é contundente: "A doença não espera". E, de fato, não espera. Enquanto a gestão atual se omite, vidas são prejudicadas.

É revoltante constatar que, após a denúncia de Gelson Picoli, as prateleiras do posto de saúde de Ibirajá "milagrosamente" foram abastecidas. O vereador Fábio (PP), aliado do prefeito Bentivi, rapidamente postou um vídeo mostrando as prateleiras cheias, como se isso resolvesse o problema. No entanto, essa atitude só mostra a falta de planejamento e a reação tardia da atual gestão, além de expor a postura do próprio vereador Fábio, de quem não se viu nenhuma cobrança prévia nas redes sociais ou em qualquer outro lugar. Refiro-me a cobranças transparentes, feitas de forma clara e pública, como fez Gelson Picoli, para que a população tenha conhecimento imediato dessas demandas, e não a cobranças que parecem proteger a vergonhosa omissão do prefeito Bentivi, que aparenta não se importar com o povo que depende desses serviços tão importantes para a população daquele distrito. O povo, na verdade, não precisa de soluções paliativas ou de maquiagens para esconder a realidade, como mandou fazer a gestão colocando caixas de remédios nas prateleiras que estavam quase que totalemnte vazias, imediatamente depois da denuncia de Gelson Picoli, com a equiescência do vereador que apoia a prefeito. A população precisa de um sistema de saúde que funcione de forma consistente, digna e prioritária, pois para isso o dinheiro chega e agora, depois que a gestão anterior tornou a saúde plena, esse valor é muito maior do que o recebido quando a saúde em Itanhém era básica.

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Além disso, é importante destacar que a falta de medicamentos e a paralisação dos serviços odontológicos não são os únicos problemas. As cirurgias eletivas, que eram realizadas pela gestão anterior, simplesmente deixaram de ser feitas. A fila de espera só aumenta, e as pessoas que dependem desses procedimentos continuam sofrendo sem perspectivas de solução. Essa é uma situação que não pode ser ignorada. A saúde não pode ser tratada como uma moeda de troca política ou como um item secundário na lista de prioridades de uma administração municipal.

O vereador Gelson Picoli, ao levantar a voz e expor essas mazelas, cumpre com o seu papel de representante do povo. Sua atitude é um exemplo de como a política deve funcionar com transparência, responsabilidade e compromisso com o bem coletivo. Por outro lado, a gestão do prefeito Bentivi deixa a desejar em todos os aspectos. Não é possível aceitar que, em pleno século XXI, uma administração municipal seja incapaz de garantir o básico, como medicamentos, equipamentos funcionando e atendimento digno à população.

A saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Enquanto o prefeito Bentivi não assumir essa responsabilidade com a seriedade que ela exige, continuaremos a ver cenas como as de Ibirajá: prateleiras vazias, equipamentos quebrados e pessoas sofrendo por falta de atendimento.

As prateleiras estavam vazias antes da denúncia de Gelson Picoli.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Por Edelvânio Pinheiro
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