O decreto emergencial assinado pelo prefeito de Itanhém, Bentivi (PSB) levanta dúvidas sobre sua real necessidade. A ex-prefeita Zulma Pinheiro (MDB), atual vereadora, ao assumir o município em 2017, recebido ddas mãos de Bentivi, encontrou Itanhém em condição ainda pior, mas não decretou estado de emergência.
Na época, Zulma recebeu uma cidade com frota de veículos sucateada, colégios sem manutenção (ao ponto de um aluno morrer eletrocutado no Colégio São Bernardo), pontes caindo e várias obras inacabadas, como a Praça da Liberdade, uma creche e o frigorífico. Mesmo assim, sua gestão optou por enfrentar os desafios sem recorrer à dispensa de licitações.
O contraste entre as duas gestões é evidente. Enquanto Bentivi tenta construir uma narrativa de que recebeu um "caos administrativo", Zulma assumiu um município em condições precárias e buscou soluções dentro da legalidade, sem precisar de um decreto emergencial. A diferença de postura reforça as suspeitas de que o atual prefeito pode estar usando a medida para flexibilizar gastos e contratações.
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