Magno Pinheiro, pré-candidato à Prefeitura de Itanhém, tem se utilizado das redes sociais para fazer declarações desonestas e enganosas sobre a gestão do lixo no município. Em seus vídeos promocionais, ele criticou a atual situação do recolhimento de lixo, descrevendo-a como uma "vergonha" e afirmando que é "obrigação do gestor buscar recurso para dar um fim nesse lixão".
No entanto, a tentativa de Magno de se posicionar como um salvador da pátria em relação ao problema do lixo é cínica e repleta de contradições e hipocrisia. Durante o período em que sua irmã, Zulma Pinheiro, foi prefeita, e quando ele mesmo fazia parte da administração – sempre escondido atrás da moita -, o problema do lixão em Itanhém já era uma questão conhecida e grave. A gestão da família Pinheiro, que Magno insiste em tratar como uma equipe única, falhou em resolver essa questão. É no mínimo desonesto e conveniente que Magno agora se esqueça do papel que sua família desempenhou no problema que ele hipocritamente critica.
Ao criticar a situação atual, Magno não apenas ignora o fato de que ele e sua família estiveram no poder e nada fizeram para resolver a situação, como também faz um espetáculo de suas promessas vazias. Ele menciona a contaminação do lençol freático, plásticos voando, animais doentes e seres humanos convivendo com lixo. Porém, é notável a ausência de menção a um dos maiores problemas visíveis do lixão: os urubus. Isso não é por acaso. Durante a administração de sua irmã Zulma Pinheiro, os urubus eram uma constante no cenário da cidade, e a falta de ação para controlar essa situação foi um desrespeito tanto aos profissionais da limpeza quanto à população.
Magno Pinheiro faz um grande alarde sobre a necessidade de buscar recursos estaduais para resolver o problema do lixão. No entanto, ele deveria primeiro responder pela inação da gestão de sua própria família. Em vez de apontar o dedo para os outros, ele deveria gravar um vídeo explicando por que a administração deles não conseguiu enfrentar o problema do lixo quando teve a oportunidade em três mandatos, dois do pai e um da irmã. A hipocrisia de suas declarações é evidente, e sua tentativa de desviar a responsabilidade é um exemplo clássico de falta de integridade política.
Portanto, é importante que a população de Itanhém veja além da retórica vazia e da tentativa de enganar os eleitores. A gestão da família Pinheiro falhou em resolver os problemas que agora Magno Pinheiro critica. A verdadeira responsabilidade não está em buscar soluções apenas após o fato, mas em reconhecer e enfrentar as falhas passadas com honestidade. Se Magno Pinheiro quer ser levado a sério, ele precisa começar por admitir e explicar o que sua família fez, ou melhor, deixou de fazer, quando teve o poder de agir.
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