A primeira-dama de Itanhém, Lidiane Guimarães, que também ocupa o cargo de secretária de Assistência Social e já falou em nome do prefeito e da secretária de Saúde, fez barulho nas redes sociais após a publicação de uma matéria do site Água Preta News, que buscava mobilizar a população para a doação de bolsas de colostomia para Emmanuel, um menino de apenas 6 anos. No entanto, todo alarde nas redes resultou, na prática, em uma doação irrisória: apenas quatro bolsas, entregues na última quarta-feira (15), conforme relatado pela mãe da criança. Essa quantidade é suficiente para apenas duas semanas de uso.
A primeira-dama, segundo a mãe, disse que as bolsas foram fruto de doação de uma enfermeira, cujo nome foi fornecido pela mãe do menino, mas mantido em sigilo pela reportagem. Esperava-se que, diante do alarde gerado, a distribuição das bolsas pela prefeitura fosse regularizada, como ocorria na gestão anterior, segundo informações da própria família da criança. Contudo, a atual gestão demonstra mais uma vez que sabe fazer barulho, mas não soluciona os problemas de forma efetiva.
Enquanto isso, o médico itanheense Osmilto Brandão, que atua há mais de 40 anos em Salvador, tem sido uma verdadeira esperança para o pequeno. Ele está buscando apoio para que a criança passe por uma cirurgia de reconstrução, chamada anastomose intestinal, que permitirá a reconexão do intestino ao ânus, restaurando assim o funcionamento normal do organismo do garoto. O Dr. Osmilto aguarda um relatório médico detalhado para viabilizar o procedimento por meio de seus contatos na esfera política e da saúde.
Enquanto a solidariedade da população tem garantido uma sobrevida temporária à criança, arrecadando recursos para a compra de uma caixa de bolsas de colostomia, a solução definitiva ainda parece distante. Cada bolsa custa R$ 23,50 e precisa ser substituída, no máximo, a cada três dias.
Enquanto a primeira-dama faz teatro nas redes sociais, a realidade se impõe cruelmente. A gestão do prefeito Bentivi tem mantido as portas da prefeitura fechadas, operando apenas com serviços internos. Muitos acreditam que essa estratégia é uma forma de não cumprir as promessas de emprego feitas durante o período eleitoral. Enquanto isso, famílias como a do menino de 6 anos continuam a enfrentar dificuldades sem o apoio necessário do poder público.
Quem puder ajudar pode enviar contribuições diretamente via Pix para o número 73998014149, em nome da mãe, Rosana Silva da Conceição.
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