Naquele domingo, enquanto o sol derramava sua luz dourada sobre a cidade agitada, eu completava mais um ano de vida. Um ciclo que se fecha enquanto outros se abrem, como páginas de um livro em constante evolução. E, como de costume, meus filhos, minhas mais perfeitas criações nessa vida, decidiram celebrar essa jornada com mensagens que aqueceram o coração e encheram os olhos de lágrimas de alegria.
Amy, a sonhadora, aquela que sempre encontra beleza nas palavras e nas melodias, escolheu uma composição única para expressar seu amor. Com a poesia de Florbela Espanca e a melodia de Fagner, ela descreveu o amor que transcende barreiras e desafia o tempo. Seus versos ecoaram em minha alma, lembrando-me do poder do vínculo que compartilhamos.
Lohana, a doce Lohana, sempre tão sensível às emoções, me presenteou com palavras simples, mas carregadas de significado. Para ela, eu sou o "painho do coração enorme", um título que guardarei com orgulho em meu peito. Sua ternura é como um bálsamo para a alma, um lembrete constante do amor que nos une.
Daiane, a voz da razão, fez questão de ressaltar minha resiliência e determinação. Para ela, sou como a fênix, renascendo das cinzas, nunca desistindo diante dos desafios. Suas palavras foram como um incentivo, uma luz na escuridão, lembrando-me de que a força reside dentro de mim, mesmo nos momentos mais difíceis.
Thathira, minha primogênita travessa, encontrou uma maneira única de expressar seu carinho. Com humor e afeto, ela me chamou de "Zé Banana", uma alcunha que só ela poderia criar. Mas, além das brincadeiras, suas palavras carregavam um profundo amor e admiração, um reconhecimento da conexão especial que sempre vivemos juntos.
Luca, o mais direto em suas emoções, não hesitou em declarar seu amor incondicional. Suas palavras sinceras ecoaram em minha alma, lembrando-me do poder transformador do amor filial.
Eben Howard, ainda por vir ao mundo, já enviou seus votos de felicidade. Sua carta, cheia de promessas e esperança, trouxe um sorriso grande. Ele me lembrou que, mesmo em um mundo conturbado, o simples ato de celebrar a vida é um ato de resistência e gratidão.
Assim, entre as palavras poéticas, os apelidos afetuosos e as declarações de amor, eu me vi envolto por uma teia de carinho e sentimento paternal. Em cada mensagem, encontrei a prova do amor incondicional que une pai e filhos, um vínculo que transcende o tempo e as adversidades. E, enquanto o sol se punha naquele 19 de abril, eu me senti verdadeiramente abençoado e importante na vida deles, “como um Deus: princípio e fim.”
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